Finalistas 18/19
Contam-se em lágrimas as boas memórias, desse instante na existência prestes a terminar, apesar da ânsia por mais um minuto.
Leva-se para o resto da vida, em promessas profundamente sentidas, amizades eternas, construídas durante o dia e regadas, às pingas, durante a noite, de modo a fertilizar as firmes raízes que se iam criando.
Velas, outrora brancas, são agora manchadas de emoções, guardando histórias de fortes ligações, numa tentativa inúmeras vezes complicada de exprimir tamanho afeto em tão reduzidas palavras. Mensagens que certamente comoverão em leituras futuras, ao soprar o pó aos momentos, perdidos nas prateleiras do quase esquecimento, que o saudosismo não deixará suprimir.
Enverga-se um merecido Tertúlio, pesado de significado e tradição, imaculado mesmo após tantas nortadas.
Entoam-se a plenos pulmões as tão conhecidas e acarinhadas canções de curso, que vezes sem conta deixaram dedicados roucos de orgulho.
Evocam-se outros tempos, de ignorância, ingenuidade, indecisão, essencialmente de juventude, que apenas enaltecem o crescimento significativo ocorrido.
Está atingido o cume, após percorrida uma estrada de altos e baixos, repleta de buracos e curvas, nem sempre facilmente contornados, que ocasionalmente fizeram duvidar a existência da tenacidade exigida.
De pestanas queimadas, munidos de fresca sabedoria, cedida gentilmente por entendidos na arte de orientar e instruir, partimos em diversas direções, tantas quantas as que nos tinham trazido até este ponto de união no mapa e na vida.
Como até então, de agora em diante, continuará a perseguição de sonhos e objetivos, a evolução individual e do grupo. Com a certeza de que, ao voltar, continuaremos a chamar esta cidade de nossa e estas pessoas de família.
Só me restando agradecer... obrigada, Biologia! E obrigada, Aveiro!
Maio 2019
Bióloga Beatriz Santos
PS: Não se encontrava meramente inscritos nos genes, pelo contrário foi uma questão de influência ambiental, vegetal e de interação interpessoal.
Contam-se em lágrimas as boas memórias, desse instante na existência prestes a terminar, apesar da ânsia por mais um minuto.
Leva-se para o resto da vida, em promessas profundamente sentidas, amizades eternas, construídas durante o dia e regadas, às pingas, durante a noite, de modo a fertilizar as firmes raízes que se iam criando.
Velas, outrora brancas, são agora manchadas de emoções, guardando histórias de fortes ligações, numa tentativa inúmeras vezes complicada de exprimir tamanho afeto em tão reduzidas palavras. Mensagens que certamente comoverão em leituras futuras, ao soprar o pó aos momentos, perdidos nas prateleiras do quase esquecimento, que o saudosismo não deixará suprimir.
Enverga-se um merecido Tertúlio, pesado de significado e tradição, imaculado mesmo após tantas nortadas.
Entoam-se a plenos pulmões as tão conhecidas e acarinhadas canções de curso, que vezes sem conta deixaram dedicados roucos de orgulho.
Evocam-se outros tempos, de ignorância, ingenuidade, indecisão, essencialmente de juventude, que apenas enaltecem o crescimento significativo ocorrido.
Está atingido o cume, após percorrida uma estrada de altos e baixos, repleta de buracos e curvas, nem sempre facilmente contornados, que ocasionalmente fizeram duvidar a existência da tenacidade exigida.
De pestanas queimadas, munidos de fresca sabedoria, cedida gentilmente por entendidos na arte de orientar e instruir, partimos em diversas direções, tantas quantas as que nos tinham trazido até este ponto de união no mapa e na vida.
Como até então, de agora em diante, continuará a perseguição de sonhos e objetivos, a evolução individual e do grupo. Com a certeza de que, ao voltar, continuaremos a chamar esta cidade de nossa e estas pessoas de família.
Só me restando agradecer... obrigada, Biologia! E obrigada, Aveiro!
Maio 2019
Bióloga Beatriz Santos
PS: Não se encontrava meramente inscritos nos genes, pelo contrário foi uma questão de influência ambiental, vegetal e de interação interpessoal.
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